Já pararam para perceber o estranho poder que temos para julgar atos e atitudes dos outros? O ser humano usa sua capacidade de observação (julgamento) das atitudes alheias em detrito as próprias, e isso vem desde do começo do que entendemos ser a civilização, lembra da famosa frase: "Quem nunca pecou que atire a primeira pedra."? É obvio que é muito mais fácil julgar os outros que nós mesmos, mesmo ainda que tenhamos atitudes muitas vezes piores(*).
Mas porque isso? Porque não temos senso auto-critico, não nos criticamos para as outras pessoas que o diga para nós mesmos! Agradeça ao nosso famoso e formidável sistema de auto-defesa e auto-piedade, que bloqueia sensações que podem nos prejudicar e dessa forma continuamos a usar o "dois pesos e duas medidas".
Atitude egoísta e hipócrita? Não necessariamente.
Vejamos...fazemos algo que sabemos ser "errado" e que pode gerar criticas, o que fazemos...ocultamos, mas sabemos que se vier aos ouvidos alheios, o motivo pelo qual tivemos aquela atitude...o ponto é nós sabemos o que se passou conosco e o motivo disso, os outros não!!! Começou a entender???
Cada um de nós cria uma imagem das pessoas a nossa volta de maneira individual, essa imagem é a imagem que você e somente você tem de fulano ou ciclano, a pessoa ao teu lado nunca vai ter a mesma imagem das mesmas pessoas, inclusive de você.
Hoje em dia, as pessoas de sucesso são aqueles que humanizam os problemas e erros e encaram com senso critico as próprias limitações e defeitos, melhorando seus desvios de caracter e tem a mesma atitude em relação as pessoas próximas (ambiente profissional ou social) de saber o motivos pelos quais tomaram uma atitude falha (críticavel). Tomar essa simples lição como exemplo e ter diálogo franco com as pessoas a sua volta é fundamental para que ao julgar os outros sejamos no mínimo mais justos e muda-se com isso inclusive o conceito que se tem da pessoa.
Permita-me a liberdade poética de alterar uma frase que conhecemos muito bem:
"Errar é humano....julgar os erros dos outros é ainda mais!"
(*) Não é o sujeito da discussão os motivos geradores da crítica e sim a capacidade de julga-lá.
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